sexta-feira, 2 de março de 2012

Começando a falar de amor.

Olá leitor!
Estive um pouco afastado da escrita, reorganizando coisas, acertando projetos importantes que se darão neste ano.
Um deles será o 3º Encontro de Psicologia Transpessoal de Campinas que acontecerá no final de setembro e que terá como tema principal o AMOR.  É promovido pelo Instituto Humanitatis e vem sendo organizado por um grupo de profissionais muito interessados na sensibilização e elevação das pessoas a uma condição de seres melhores, mais saudáveis e mais felizes e para o qual tive a honra de ser convidado como colaborador.
Mas, voltando ao tema, AMOR, que é bastante instigante, retomei minhas leituras no intuito de aquecimento para a atividade vindoura.  Neste momento estou relendo "AMOR" do Prof. Léo Buscaglia (Ed. Record, RJ, 1972 - 6a edição) e aproveito para trazer alguns trechos que me despertam a atenção e o desejo de compartilhar esse amor.
Aproveite leitor!!!  

“Os rótulos são fenômenos que distanciam.
(...) Não existe palavra suficientemente grande para começar a descrever mesmo o mais simples dos homens.
(...) Existem muitas coisas bonitas em cada ser humano, para que seja rotulado e marginalizado.
E esta pessoa que ama deve reconhecer a responsabilidade.  Não há no mundo responsabilidade maior do que ser um ser humano (...).”
Reflito, neste trecho destacado, o quanto o preconceito é destruidor de pessoas com um potencial infinito.  Já sabemos disso.  Ainda assim, mesmo de forma jocosa ou descontraída, não perdemos a oportunidade de usar os rótulos, desconsiderando o fato de serem ferramentas poderosas a serviço do preconceito.  Acompanhei há tempos um caso interessante onde o rótulo usado era dirigido a uma pessoa de um determinado grupo, de forma a desmerece-la diante dos demais. Porém, quem sofria silenciosamente com o preconceito manifesto era uma outra pessoa que, curiosamente, fazia parte da "turma dos rotuladores".  Ou seja, o preconceito se alastra, como erva daninha que é, e abrange a quem quer que se identifique com o papel ou imagem por ele exposto através do rótulo. O sofrimento dessa pessoa se tornou tão intenso que evoluiu para um quadro de fobia social.  E assim, alguém que era cheia de possibilidades, criatividade e disposição, embotou tudo isso por causa de um rótulo que a pôs em contato com um preconceito. Este, por sua vez, lhe apontava a possibilidade de não ser mais aceita no grupo que amava e onde, consequentemente, já não se sentia amada.

Chamo sua atenção, leitor, para a importante missão do ser que ama, reforçando a idéia do prof. Buscaglia: amar incondicionalmente é uma responsabilidade que temos.  Mesmo àqueles que eventualmente possam “escorregar” em alguma situação ou atitude. Isso é muito pouco dentro do universo de beleza que cada ser humano traz encerrado em si.  Somos todos oriundos do amor e é essa origem que nos confere um legado de beleza e possibilidades infinitas.
O caminho está traçado.  Somos todos peregrinos em condição de aprendizado nessa jornada de retorno ao amor original.  Não há como mudar a rota.  Evolução é lei universal.  Podemos até estacionar, demorar, atrasar um pouco.  Mas inevitavelmente seguiremos nesse caminho, pois é assim que é.
Superar preconceitos, eliminar os rótulos, aceitar incondicionalmente aqueles que se nos apresentam como alguém diferente em aparência, idéias, atitudes, desejos ou cultura, definitivamente significa evoluir como humanidade.


Bem, leitor. Não me estenderei mais, pois seria entrar em processo de repetição.  Mas em breve destacarei outros trechos e tomarei a liberdade de comentá-los. 

Minha intenção com isso? 
Sensibilizá-lo para que possamos, juntos, amar mais!    

Um comentário:

  1. Que bom Ralmer ouvir falar de amor, precisamos de pessoas afirmando o sentido do amor, seja ele própio ou coletivo.

    Beijos e muito amor neste coração maravilhoso.

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